À sombra dum chaparro ... Ferreira do Alentejo: Encerramento do SAC gera polémica

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Encerramento do SAC gera polémica

Comissão de Utentes diz que populações de Ferreira estão mais “vulneráveis”
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Ferreira do Alentejo diz que o encerramento do serviço de atendimento complementar, no passado sábado, deixou as populações mais "vulneráveis".
No Centro de Saúde de Ferreira do Alentejo, no primeiro dia de implementação desta medida, “verificamos que ainda temos menos médicos para auxiliar a população”, realça a Comissão. Depois de questionar os serviços, a Comissão ficou a saber que nos feriados o atendimento complementar vai funcionar das 9 às 14 horas quando antes os serviços eram prestados das 8 às 20 horas.
Paulo Conde, membro da Comissão de Utentes, afirma que a população perde serviços e é “gravemente lesada” pelas medidas agora tomadas.
A Comissão de Utentes solicitou à Câmara Municipal uma reunião para, em conjunto, reivindicar a reposição do serviço de atendimento complementar 7 dias por semana das 8 às 20 horas. Esta comissão enviou uma moção à Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo mas ainda não obteve resposta. Fonte: Rádio Pax


Após esta noticia, a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo emitiu um comunicado onde afirma estar contra o encerramento de serviços no concelho, referindo não reconhecer legalidade nesta suposta Comissão de Utentes:
A CMFA vem informar que, esteve, está e estará contra o encerramento/suspensão de qualquer serviço público no nosso Concelho tendo-o demonstrado por diversas e variadas vezes.
Entendemos, igualmente, da necessidade destes serviços para o bem-estar da população e que TODOS eles constituem um direito fundamental e necessário para o nosso território.

Não reconhecemos qualquer movimento que possa, eventualmente existir, representar os direitos das pessoas, designadamente da agora auto-intitulada "Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Ferreira do Alentejo" que carece de legitimidade legal e democrática (cujos elementos não foram eleitos democraticamente).
É fundamental que estas "entidades" não dificultem ainda mais a luta da população pelo direito aos Serviços Públicos de Proximidade.
Assim, a Câmara Municipal irá recusar em participar em qualquer iniciativa organizada por uma entidade que, manifestamente, não representa a população do nosso Concelho.
Iremos, na medida do possível, pugnar pela manutenção da rede de serviços de saúde, para o bem-estar da população.

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